História de Campinas

História de Campinas


Campinas é um município brasileiro do estado de São Paulo, sede da Região Metropolitana de Campinas. Localiza-se ao noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 90 quilômetros. Possui área de 795,697 km². Sua população estimada em 2006 era de 1.059.420 habitantes.
A cidade é carinhosamente apelidada por seus habitantes de Princesa d'Oeste. É conhecida também por Cidade das Andorinhas, já que a cidade estava na rota dessas aves, ainda durante a época dos barões de café.
Visão geral
O município de Campinas é formado pela cidade de Campinas e por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. A área metropolitana é constituída por 19 municípios e conta com uma população estimada em 3,5 milhões de habitantes (6,87% da população do Estado). É a terceira maior cidade do estado de São Paulo, ficando atrás de Guarulhos e da capital, São Paulo.

 
A RMC (Região Metropolitana de Campinas) as regiões de São Paulo , Jundiaí e Sorocaba, formam a maior economia da América Latina[carece de fontes?]. Juntamente com Campinas as seguintes regiões são consideradas as maiores do estado: São Paulo, Jundiaí, Sorocaba, São José dos Campos e Santos, população que juntas, somadas a Campinas ultrapassam 32 milhões de habitantes[carece de fontes?], ou seja, mais que 80% da população de todo o estado de São Paulo.



Por conta de sua topografia, Campinas não é uma cidade muito poluída: por estar em um planalto, a poluição decorrente de suas fábricas e de seu trânsito intenso acaba se dispersando, diferentemente de cidades como São Paulo e Belo Horizonte[carece de fontes?].


História

O primeiro nome de Campinas foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.
O povoamento teve início entre 1739 e 1744 com a vinda de Taubaté do Capitão Francisco Barreto Leme do Prado. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas. Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos, e finalmente em 5 de fevereiro de 1842, já com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas. Ficou conhecida como cidade-fênix, por seu renascimento após o surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população no início do século XX.
Mapa da cidade de 1878
A agricultura teve papel de destaque na história da cidade, que se aproveitou do fertil solo de terra roxa. A primeira cultura agrícola da cidade foi a cana-de-açúcar, logo suplantada pelas lavouras de café. Em pouco tempo, a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. Nesse período (segunda metade do século XVIII), a população de Campinas concentrava um grande contingente de trabalhadores escravos e livres, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do País.
Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo. Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos. Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a "Princesa d'Oeste", referência esta por estar a oeste da capital do estado. Inclusive um de seus estádios é o Brinco de Ouro da Princesa.
Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.
Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopólos", e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncroton e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).
A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país - em parte por causa da violência e dos altos impostos), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).


Geografia

Relevo

Campinas se localiza em uma área de transição entre o Planalto Atlântico Paulista (região leste) e a Depressão Periférica (região oeste), com relevo bastante ondulado e poucas áreas planas[1]. O lugar mais alto da cidade está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini, localizado na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a uma altitude de 1020m. Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais alta está no Jardim São Gabriel, a 780m de altitude. A menor altitude se verifica na região do Parque Itajaí, próximo ao Rio Capivari, a 555m.

Meio ambiente

Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo IBAMA, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.

Clima

Tempo Severo em Campinas
O clima de Campinas é classificado como Tropical de Altitude, com média de temperatura de 21ºC, com predominância de chuvas no verão e com estiagens médias de 30 a 60 dias entre os meses de julho e agosto e estiagens agrícolas que podem chegar a 120 dias. É possível haver geadas: entretanto, a última geada ocorrida na cidade aconteceu em julho de 2000, quando se atingiu -1ºC. Os dados da tabela a seguir representam as médias entre 1988 a 2003 pelo Cepagri da UNICAMP [2]:

Mês
Ano
Temperatura Máxima (média) °C
32,9
33,9
30,8
29,8
28,8
29,9
25,8
24,1
26,4
30,0
29,5
29,6
29,0
Temperatura Mínima (média)°C
20,0
20,1
19,6
17,6
14,7
13,0
12,2
13,9
15,8
17,6
18,4
19,2
16,8
Chuvas mm
267,8
224,3
161,6
59,2
60,0
30,8
35,6
24,3
71,5
125,1
161,6
208,2
1430,0

Economia

Modernos edifícios na avenida Norte-Sul
Campinas é a [Municípios da Região Metropolitana de Campinas por PIB cidade mais rica] da Região Metropolitana de Campinas e a 11ª cidade mais rica do Brasil, exibindo um produto interno bruto (PIB) de 20,6 bilhões de reais, que representa 0,96% de todo o PIB brasileiro[3]. Atualmente a cidade concentra cerca de um terço da produção industrial do estado de São Paulo[carece de fontes?]. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico. A cidade é também um importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores shopping center do país: O Shopping Iguatemi de Campinas e Shopping Parque Dom Pedro. Possui, em sua área metropolitana, o Aeroporto Internacional de Viracopos, que se destaca no transporte internacional de cargas.


Política e administração

Atualmente (2007) o prefeito da cidade é Hélio de Oliveira Santos (PDT). O presidente da câmara municipal é o vereador Aurélio José Cláudio (PDT).

Subdivisão administrativa

Além dos quatro distritos já mencionados (Joaquim Egídio e Sousas, ambos a leste da cidade, e Barão Geraldo e Nova Aparecida, ao norte, o município de Campinas tem ainda 14 administrações regionais:
Palácio dos Jequitibás - Prefeitura de Campinas.
  • Administração Regional 1 - Leste (Vila Industrial)
  • Administração Regional 2 - Leste (Avenida Norte-Sul)
  • Administração Regional 3 - Leste (Vila Nogueira)
  • Administração Regional 4 - Norte (Jardim Chapadão)
  • Administração Regional 5 - Noroeste (Vila Padre Manuel da Nóbrega)
  • Administração Regional 6 - Sul (São Bernardo)
  • Administração Regional 7 - Sudoeste (Campos Elíseos)
  • Administração Regional 8- Sul (Jardim Nova Europa)
  • Administração Regional 9 - Sul (Jardim São Pedro)
  • Administração Regional 10 - Sul (Jardim Ouro Branco)
  • Administração Regional 11 - Norte (Jardim Eulina)
  • Administração Regional 12 - Sudoeste (Jardim Cristina)
  • Administração Regional 13 - Noroeste (Parque Valença)
  • Administração Regional 14 - Leste (Jardim Carlos Gomes)


Parque tecnológico

Fábrica da Motorola no subúrbio de Campinas.
Campinas é conhecida nacionalmente como centro de produção e de difusão de conhecimento tecnológico de ponta, (juntamente com São José dos Campos e São Carlos). Sua região metropolitana é considerada o "Vale do Silício" brasileiro. Isso tornou a cidade e a região uma alternativa para investimentos no país, sendo a região um cinturão tecnológico e econômico da Grande São Paulo; além da alternativa aeroviária(Aeroporto Internacional de Viracopos).
Embora a história que ligue Campinas à tecnologia remonte a mais de cem anos (o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) foi fundado por Dom Pedro II, em 1887), a cidade ganhou um grande impulso com a estruturação do campus da Unicamp, iniciado em 1962. Foi depois da construção do campus que se instalaram em Campinas instituições como o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA - antigo CTI) e, recentemente, o Laboratório Nacional de Luz Síncroton.
Abaixo, algumas das principais instituições de ensino e de pesquisa da cidade.


Universidades e faculdades




Instituições de pesquisa

Colégios técnicos

  • Bentão (Escola Técnica Estadual Bento Quirino)
  • ETECAP (Escola Técnica Estadual Conselheiro Antonio Prado)
  • ETEC (Escola Técnica de Campinas – UNISAL)
  • COTUCA (Colégio Técnico de Campinas – Unicamp)
  • Bentinho (Colégio Politécnico Bento Quirino – IPEP)

Escola Preparatória de Cadetes do Exército

A cidade de Campinas é, desde 1959, é cidade sede da única escola de formação de Cadetes do Exército Brasileiro, é a Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Oferecendo a conclusão do 3º ano do Ensino Médio integrado à formação militar, a EsPCEx forma os futuros cadetes da AMAN e que após 4 anos de preparação se graduam com a patente de Aspirante à Oficial.

Igreja Católica

Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
A cidade é sede da Arquidiocese de Campinas, erigida em 7 de junho de 1908. A arquidiocese é responsável territorialmente pelas paróquias dos municípios de Elias Fausto, Hortolândia, Indaiatuba, Monte Mor, Paulínia, Sumaré, Valinhos e Vinhedo, e também pelas dioceses sufragâneas de Amparo, Bragança Paulista, Limeira, Piracicaba e São Carlos. Desde 2004, Dom Bruno Gamberini é o Arcebispo Metropolitano de Campinas.
Em 2008 a Arquidiocese está comemorando seu centenário de criação.


Demografia

(Fonte: IPEADATA)

Etnias


Cor/Raça
Percentagem
74,0%
5,6%
18,4%
0,9%
0,2%

Fonte: Censo 2000


Cultura

A cidade sempre teve uma posição destacada no Estado de São Paulo, com grande produção e recursos culturais. Conta com três teatros municipais, com a Orquestra sinfônica da cidade (fundada em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade e considerada uma das três melhores do país, ao lado da OSESP e OSB), vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas (uma delas municipal), galerias de arte, museus etc. A vida cultural é variada e intensa, especialmente na música popular.
Nas últimas décadas do século XIX, antes de Campinas ser devastada pela febre amarela, seu povo nutria uma rivalidade com São Paulo e aspirava a um estilo de vida europeu. Não era difícil ouvir expressões como "Campinas über alles". Um escritor local, Eustáquio Gomes, explorou essa situação em seu romance A Febre Amorosa. "A cidade posava de capital agrícola da província e dizem que a febre veio por pura mandinga paulistana. Nossos concidadãos eram tão altivos e orgulhosos que na rua se comportavam como desconhecidos só para se darem a impressão de habitar uma cidade grande. No estrangeiro, quando interrogados, respondiam em primeiro lugar que eram campineiros, só depois condescendendo em declarar que eram paulistas, e a muito custo admitindo que eram brasileiros. Com a praga republicana, que aqui vicejou como capim, alguém chegou a lançar a idéia de uma República dos Estados Unidos de Campinas".
É a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como O Guarani, Fosca e O Escravo. Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no colégio Culto à Ciência. Também nasceram em Campinas o escritor Guilherme de Almeida e o quarto presidente da República, Campos Sales.


Principais museus




Largo do Pará.
  • Museu do Café[4]
  • Museu Dinâmico de Ciência[5]
  • Museu da Cidade [6]
  • Museu de Imagem e Som[7]
  • Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti[8]
  • Museu Campos Salles
  • Museu Carlos Gomes[9]
  • Museu de Arte Sacra Irmandade Santíssimo Sacramento Catedral[10]
  • Museu de História Natural e Aquário[11]
  • Museu do Negro[12]

Principais editoras

  • Editora Komedi
  • Editora da Unicamp
  • Editora Papirus
  • Editora Verus
  • Editora Mercado das Letras
  • Editora Sabores ( Revista Sabores do Cambuí)

Principais teatros[13]

  • Teatro Carlos Maia (Bosque dos Jequitibás)
  • Teatro Interno Luiz Otávio Burnier (Centro de Convivência Cultural)
  • Auditório Beethoven (Concha Acústica)
  • Teatro de Arte e Ofício (TAO)
  • Teatro Dom Nery (Externato São João)
  • Teatro José de Castro Mendes
  • Teatro Teresa Aguiar (Teatro do Conservatório)
  • Teatro da Vila Padre Anchieta
  • Centro Cultural Evolução
  • Teatro de Arena
  • Teatro TIM

Esportes

Futebol

Estádio Brinco de Ouro da Princesa (canto inferior direito).
Na cidade de Campinas, encontram-se três equipes de futebol: Guarani, Ponte Preta e o Campinas. As duas primeiras equipes citadas realizam o "Dérbi Campineiro", partida que é considerada uma das mais tradicionais do Interior do estado .
Os principais estádios existentes na cidade são:

Jogos Abertos

Campinas possui tradição também nos Jogos Abertos do Interior. Por quatro vezes, a cidade foi sede da competição (1939, 1945, 1960 e 1994), e por dez vezes, a cidade saiu-se como a campeã da competição (1939, 1955, 1956, 1958, 1960, 1971, 1974, 1975, 1978 e 1979), sendo a terceira cidade que mais vezes ganhou a competição.

Feriados municipais



Transportes

Desde sua origem como nós urbanos de tropeiros oriundos de Jundiaí e São Paulo rumo a Minas Gerais e Goiás, Campinas é, sem dúvida, um dos maiores entroncamentos de transportes no Brasil inteiro. A cidade é servida por dois aeroportos, ferrovias e nove rodovias, a grande maioria de pista dupla. Sua localização é estratégica, próxima à Grande São Paulo e ao Porto de Santos e com acesso às capitais dos outros estados.

Aeroportos

Aeroporto Internacional de Viracopos
O Aeroporto Internacional de Viracopos (IATA: VCP - ICAO: SBKP), localizado no extremo sul do município, é o segundo maior aeroporto internacional do Brasil, movimentando primariamente o tráfego de carga. É considerado o maior terminal de cargas da América do Sul. Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa por Viracopos.
Na região norte, localiza-se o Aeroclube dos Amarais, destinado aos aviões de pequeno e médio porte, assim como o ensino de pilotagem.

Ferrovias

Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em 1872. Dali partiam trilhos para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do Estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: uma para Paulínia (a Funilense) e a outra, para Sousas . Atualmente, as linhas administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade (menos de 30km/h) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.

Rodovias

A cidade é um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, nela passando diversas rodovias. Algumas das mais importantes para a cidade são:
  • Rodovia dos Bandeirantes (SP-348): passa na Região Sul da cidade, vinda de São Paulo), no sentido sudeste-noroeste. A rodovia ganhou novo traçado e os últimos quilômetros de seu antigo percurso - que cruzam a Região Oeste e receberam o nome de Rodovia Adalberto Panzan - hoje servem de ligação entre esta rodovia e a Rodovia Anhangüera.
  • Rodovia General Milton Tavares de Souza (SP-332): segue na direção noroeste rumo a Paulínia e a Cosmópolis, servindo como ligação de Campinas ao distrito de Barão Geraldo, à UNICAMP, e à REPLAN. Em função do trânsito intenso de veículos, do grande número de acidentes e da má qualidade do asfalto, o trecho entre Campinas e Barão Geraldo ficou conhecido depreciativamente como Tapetão. Recentemente a pista passou por um processo de recapeamento e teve sua velocidade máxima reduzida de 100km/h para 80km/h, a fim de reduzir os acidentes.


Transporte urbano

Ciclovias

Em função de seu relevo acidentado, Campinas não é uma cidade com condições ideais para a prática do ciclismo. Até o ano de 2006, Campinas não possuía nenhuma ciclovia, somente uma ciclofaixa com aproximadamente 5km em volta da Lagoa do Taquaral, instalada no início da década de 90 e ampliada com a conclusão da Praça Arautos da Paz. Em 2006 foram instaladas ciclovias no canteiro central da Avenida Atílio Martini, no distrito de Barão Geraldo, com aproximadamente 1,5km de extensão e outra ciclovia nos dois sentidos da Estrada dos Amarais.

Ônibus urbanos

A cidade conta com aproximadamente duzentas linhas de ônibus urbano (gerenciadas pela EMDEC) e cem linhas de ônibus metropolitanos e intermunicipais (gerenciadas pela EMTU-SP).
O sistema municipal de transporte coletivo - Intercamp ainda está em implantação, que segundo o planejamento da Prefeitura, só se completará em 2008. Esse sistema pretende reduzir a competição entre os concessionários (também denominados perueiros) e as empresas de ônibus (duas empresas - VB e Onicamp - e dois consórcios - Concicamp e Urbcamp).
Existem 3 terminais abertos (Central, Moraes Salles, Mercado) e 7 terminais fechados (Barão Geraldo, Nova Aparecida, Campo Grande, Itajaí, Vila União, Ouro Verde e Vida Nova), além de algumas estações de transferência implantadas (Cidade Judiciária, Abolição, PUC) e em outras que estão em implantação, sem data definida.

Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT)

Ver artigo principal: VLT de Campinas
Entre 1991 e 1995 operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido por Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido à diversos erros cometidos em sua implantação, a operação comercial foi deficitária, e o serviço descontinuado.
A médio prazo é imprescindível que o projeto do VLT seja retomado e ampliado pelos governos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos graves problemas que Campinas enfrenta com poluição e congestionamentos. Entretanto, a estrutura física do VLT foi retirada, desmanchada ou vandalizada e até 2006 continua sem uso. Há projetos para a utilização do leito para corredores de ônibus; contudo, nada foi feito.